terça-feira, 22 de junho de 2010

# 24

Saramago morreu e é inevitável não falar do que a sua escrita nos deixou.
Homem de ódios e paixões, tinha um estilo por muitos questionado e até difícil de ler, que o levava a oscilar entre um génio louco e um admirável distante autor. Eu não sou seguramente a sua maior fã, e embora tenha gostado bastante de alguns livros dele, teria que falar de outros escritores Portugueses para me verem descrever com paixão os meus autores mais queridos.
Mas é inegável a importância histórica e literária de Saramago, por isso espero que ele continue a ser lembrado em cada palavra escrita e a ser bandeira da nossa língua enquanto o seu nome perdurar.
Afinal aqui está mais um momento em que orgulhosamente nos sentimos Portugueses...(ainda que saibamos que ele não partilharia estes laivos patrióticos que me invadiram).

# 23

Já passou um dia e continuamos sem palavras perante os 7-0 de Portugal à Coreia do Norte....não têm sido muitos os tempos de orgulhos patrióticos, mas há momentos em que sabe mesmo muito bem ser Português!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

# 22 Selecção Nacional

Devido a obrigações profissionais, passei o meu último sábado no maior pic nic do mundo e arredores, submersa em famílias, farnéis, bolas vermelhas e Tony Carreira. O dia foi duro como são todos os que se baseiam na mais básica e selvagem produção. Pode-se dizer que foi a verdadeira tareia e, no fim da noite, não só não me mexia, como também não falava ( e os que me conhecem sabem como isto não é assim tão vulgar).
Mas eis que a merecida compensação surgiu...
A selecção nacional ao meu lado, numa proximidade jamais conseguida e com o calor humano que nem o maior close-up garante. Uma histeria infantil invadiu-me e o meu fanatismo futebolístico ( que vocês conhecem bem) viveu o seu momento de glamour entre as maiores estrelas e as maiores promessas. Foi inevitável o sorriso de satisfação de os ver, de desejar boa sorte e de me sentir parte de um fenómeno que move nações. Não sei se as minhas palavras darão sorte à selecção, mas espero sinceramente que estes miúdos tornados heróis cumpram a mínima das nossas expectativas: ganhar.

PS: vi os meus preferidos Bruno e Rául, o meu querido Cris (o mais giro, não há como negar, mesmo no meio de tanta piroseira), o Nani (que adoro não fosse homónimo da minha mãe) e ainda os saudosos Deco e Ricardo Carvalho...a surpresa foi Beto, bem giro e simpático.